No Natal preocupa-se com a sua alimentação?

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Perante a diversidade de produtos alimentares, qual a posição do nutricionista?

Quando se comunica sobre ciência pode-se tomar várias posições, uma posição política, económica, de conhecimento, etc.
O nutricionista é uma pessoa que tem que comunicar sobre ciência e como tal tem que escolher uma posição em relação ao que comunica.
Seguidamente, apresentamos um exemplo, para que se perceba melhor o que queremos dizer:
Uma criança que não gosta e que não come fruta, consulta um nutricionista.
Neste caso, o nutricionista deverá incentivar o consumo de fruta, tentar mostrar à criança que esta é fundamental e insubstituível. Mas caso esta não demonstre vontade de mudar, o nutricionista deverá procurar outras alternativas, outros alimentos/produtos que de algum modo compensem a falta desta? Por exemplo, na publicidade do compal essencial (http://www.youtube.com/watch?v=yPR3EBRaxHc ,referência meramente exemplificativa) subentende-se que a ingestão deste é equivalente a comer uma ou mais peças de fruta (na embalagem de um compal essencial de morango afirma-se que este equivale a sete morangos).
Que posição deverá um nutricionista, numa situação como esta, adoptar? Aconselhar o consumo de produtos como este, apesar de saber que não é exactamente a mesma coisa que comer uma peça de fruta?
Como podemos ver, neste caso o nutricionista pode tomar varias posições, terá que avaliar os pós e os contras, não esquecer que cada caso é um caso e tendo isso em conta tomar a melhor decisão para o paciente.

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