No Natal preocupa-se com a sua alimentação?

terça-feira, 30 de outubro de 2007

INFO DIRECTO


Todos nós já vimos várias vezes os Simpsons e nos deparamos com esta personagem, bem como o Noddy que tem presente um polícia. Mas será que algum de nós reparou que apresentam uma “barriguinha” bastante semelhante à de uma pessoa obesa?
Por outro lado, temos imagens de bonecas, de fácil acesso na Internet, mas se olharmos bem, os ossos são salientes, as curvas próprias da mulher deixaram de existir, características muito idênticas às de uma anoréctica.
Estas são duas realidades opostas que, apesar de talvez não ser esse o objectivo, podem tornar-se padrões de beleza induzindo as crianças a segui-los.
Neste sentido alertamos os pais para que estejam mais atentos e sempre que necessário ajudem as crianças a interpretar de forma correcta determinados programas e imagens.

Para mais informações apresentamos os seguintes sites:
www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/obesidade/default.htm

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

INFO DIRECTO

Renovação dos rótulos dos produtos alimentares
Cerca de 80% dos produtos alimentares poderão adoptar, até ao final de 2008, o novo plano de rotulagem nutricional nas suas embalagens, adiantou a Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA).Segundo o director-geral da FIPA, Pedro Queiroz, o plano para a rotulagem nutricional consiste, na prática, na inclusão no rótulo de um conjunto de novos símbolos azuis que indicam, de uma forma "mais objectiva e transparente, e de fácil interpretação", a informação nutricional do produto.Os novos símbolos azuis não substituem a tabela nutricional, que, de acordo com a lei, tem de ser exibida em todos os rótulos, sendo "uma informação adicional", onde aparecem termos claros para o consumidor como açúcares, gorduras, calorias e sal.A introdução deste plano apresenta ainda como novidade o facto da indicação dos Valores Diários de Referência (VDR) dizerem respeito à totalidade do produto contido na embalagem. "Deixamos de ter um VDR para 100 mililitros quando a embalagem dispõe de 150 mililitros, por exemplo", adiantou Pedro Queiroz, acrescentando que esta medida permite ao consumidor "abandonar as contas" e "saber, desde logo, o que está a comer naquela embalagem".

Consulte também:

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Leite pode ser naturalmente adoçado por bactéria transgénica

Têm-se vindo a realizar estudos no sentido de obter um leite naturalmente adoçado por uma nova estirpe de bactéria geneticamente modificada, uma vez que esta permite converter a lactose em glicose nos produtos lácteos., Assim, pode ser um passo para acabar com a necessidade de adicionar açúcar e outros adoçantes aos produtos lácteos, sendo que tem também implicações ao nível da intolerância à lactose porque, ao converter a lactose em glicose, o teor de lactose no produto final é significativamente reduzido.
Apesar dos produtos que utilizam esta estirpe necessitarem, ainda, de ser aprovados pelas autoridades da União Europeia, encontramos neste produto características que encerram duas realidades muito delicadas na sociedade actual, uma relativa aos produtos geneticamente modificados e outra ao consumo excessivo de açúcar.
Neste contexto colocam-se várias questões:
1. Como consumidor assíduo de leite, mas que acha que faz um consumo excessivo de açúcar, consumiria este produto apesar de ser geneticamente modificado?
2. Como defensor da luta contra a produção de alimentos geneticamente modificados mas intolerante à lactose, consumiria este produto, tendo em conta que era um dos seus maiores desejos (beber leite)?
3. Como intolerante à lactose, consumiria este produto?
4. Como nutricionista recomendaria este leite no sentido de ajudar a diminuir o consumo excessivo de açúcar, sabendo das questões colocadas em relação aos produtos transgénicos?

Baseado no artigo publicado em http://www.qualfood.com/index.php?option=noticia&task=show&id=1548

Refrigerantes intitulados de água

Actualmente no nosso mercado encontramos com facilidade uma vasta gama de bebidas intituladas de “águas” com sabores (limão, maçã, framboesa…). As várias empresas justificam a sua produção como sendo um meio das pessoas criarem o hábito de beber água e substituirem os refrigerantes.

Mas até que ponto podem ser consideradas águas?

Como sabemos para estabelecer um equilíbrio e bem-estar deve-se consumir cerca de 1.5l ou 2l de água por dia. No entanto, se optarmos por “águas” de sabores que apenas tenham 4kcal (pois há águas de 19kcal) por 100ml, verificamos que ao consumir 1,5L estamos a obter 60kcal, o que com uma água pura não acontecia, para além de que têm aditivos, conservantes e adoçantes, características que nos levam a inclui-las no grupo dos refrigerantes.
Contudo, é difícil por vezes tomar uma posição definida, pois algumas pessoas querendo evitar o consumo de refrigerantes, optam por uma “água” com sabor a fruta em vez de água insípida, pensando que estão a fazer uma escolha saudável.

Neste contexto deixamos aqui uma pequena sugestão, se não gosta de beber água natural, pode sempre fazer um chá sem açúcar, obtendo assim um sabor agradável e mais saudável.

Perante a diversidade de produtos alimentares, qual a posição do nutricionista?

Quando se comunica sobre ciência pode-se tomar várias posições, uma posição política, económica, de conhecimento, etc.
O nutricionista é uma pessoa que tem que comunicar sobre ciência e como tal tem que escolher uma posição em relação ao que comunica.
Seguidamente, apresentamos um exemplo, para que se perceba melhor o que queremos dizer:
Uma criança que não gosta e que não come fruta, consulta um nutricionista.
Neste caso, o nutricionista deverá incentivar o consumo de fruta, tentar mostrar à criança que esta é fundamental e insubstituível. Mas caso esta não demonstre vontade de mudar, o nutricionista deverá procurar outras alternativas, outros alimentos/produtos que de algum modo compensem a falta desta? Por exemplo, na publicidade do compal essencial (http://www.youtube.com/watch?v=yPR3EBRaxHc ,referência meramente exemplificativa) subentende-se que a ingestão deste é equivalente a comer uma ou mais peças de fruta (na embalagem de um compal essencial de morango afirma-se que este equivale a sete morangos).
Que posição deverá um nutricionista, numa situação como esta, adoptar? Aconselhar o consumo de produtos como este, apesar de saber que não é exactamente a mesma coisa que comer uma peça de fruta?
Como podemos ver, neste caso o nutricionista pode tomar varias posições, terá que avaliar os pós e os contras, não esquecer que cada caso é um caso e tendo isso em conta tomar a melhor decisão para o paciente.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Saber mais...

No seguimento da publicação anterior, apresentamos aqui um exemplo mais concreto e pormenorizado, com o objectivo de dar a conhecer melhor estas duas correntes (salienta-se que é apenas um exemplo).
Ao aceder ao seguinte site,
http://www.kellogg.pt
, podemos constatar a existência de uma divisão de acordo com o grupo alvo do produto em questão.
A área que tem como título “Fibras” é essencialmente funcionalista, uma vez que tem expressões como “Quando a questão é regular o seu organismo, você não precisa de se preocupar. … trabalha por si e pelo seu organismo, devolvendo-lhe o equilíbrio em apenas duas semanas”; “A fibra que cuida do seu sistema digestivo, …” e nos remete para tópicos e links sobre a funcionalidade das fibras no nosso organismo, “Encontre a resposta a esta pergunta e a muitas outras relacionadas com a importância do consumo de fibras no nosso dia-a-dia.”
Por outro lado, existem áreas mais dedicadas aos jovens e às crianças, sendo estas estruturalistas.
Quando direccionado para os jovens verifica-se uma alusão a conceitos como “adrenalina”, “desportos radicais”, “irreverentes”, “energia”, “estilo”, tendo ainda passatempos com ofertas cativantes, “Queres viver novas experiências? Habilita-te a ganhar…”.
No caso das crianças, a corrente estruturalista adapta-se á faixa etária, usando expressões que nos remetem para um mundo de magia, diversão, fantasia, tais como, “Já te imaginaste aos pulos e na brincadeira como o Coco, a mascote dos cereais …?!”; “Convida os teus amigos para um pequeno-almoço com …e terão momentos muito animados e saborosos.”; e oferecendo brindes e promoções, “Ganha uma viagem em família e descobre toda a magia da Irlanda”.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

O mundo oculto da publicidade

Diariamente, somos “bombardeados” com uma vasta gama de publicidade, que tem como objectivo cativar e influenciar o consumidor nas suas escolhas. Existem diferentes formas de o realizar, uns optam por uma corrente estruturalista e outros por uma funcionalista ou por uma junção de ambas. O critério de selecção da(s) corrente(s) tem como base vários factores, tais como: a faixa etária e sexo do público alvo, as características do produto em causa, …
Neste sentido, a corrente estruturalista é aquela que dá menor ou nenhum valor às características nutricionais do produto e procura a atenção do consumidor através de:
- passatempos
(http://www.youtube.com/watch?v=e4SQT8epHOc ) ;
- “glamour” e estilo de vida ideal
(http://www.youtube.com/watch?v=uuNo3skQt8k).
Por sua vez, a corrente funcionalista caracteriza – se fundamentalmente pela valorização das características nutricionais do alimento em causa, realçando a existência de determinados compostos benéficos e as suas vantagens sobre as funções do organismo.
Exemplos de alguns produtos que optaram por esta corrente são:
- http://www.vegetaiscompal.com/
Em suma, a corrente estruturalista remete para a integração social e para um determinado estilo de vida, por sua vez a corrente funcionalista tem como base a promoção da saúde, sendo que o objectivo de ambas é levar à compra do produto.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

"Porque será que se comunica tanto sobre alimentação?"

A alimentação é a base da nossa sobrevivência. Desde os tempos mais remotos que o homem tem necessidade de classificar os alimentos como bons ou maus, isto é, os que são seguros e os que podem levar á morte. Muitos dos conhecimentos eram adquiridos por experiência própria e/ou pela observação.
Os tempos foram evoluindo e na sociedade actual a alimentação é um tema frequente em quase, ou mesmo todos os meios de comunicação (revistas, TV, panfletos…).
As pessoas têm vindo a sentir maior necessidade de dialogar sobre a alimentação por vários motivos, de entre os quais se destacam:

- Ser uma fonte vital, que exige ser programada diariamente;
- Estar muitas vezes associada ao prazer pessoal ou do grupo em qual o indivíduo está inserido;
- Uma consciencialização progressiva de que o que ingerimos tem uma consequência directa sobre a saúde;
http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/default.htm
- A importância dada a imagem corporal que tende a seguir as tendências da moda;
Www.destak.pt/artigos.php?art=3085
- A existência de uma maior oferta alimentar que induz as pessoas a reflectir sobre várias questões (“Qual o melhor?”; “…o mais saudável?”; “Será que o mais barato é o melhor para saúde?” …);
- …

Neste contexto, podemos concluir que apesar da diversidade de factores que nos levam a comunicar sobre a alimentação (religião, moda, publicidade…) o mais relevante é a relação entre alimentação e saúde, pois o número de doenças relacionadas com esta, tem vindo a aumentar, nomeadamente a hipertensão, diabetes, obesidade, DCV(doenças cardiovasculares), etc.

Na compra de um produto o que te influência mais?