No Natal preocupa-se com a sua alimentação?
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Educação alimentar
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Info directo: DIA MUNDIAL DA DIABETES
"A diabetes é uma doença crónica que se caracteriza pelo aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue e pela incapacidade do organismo em transformar toda a glicose proveniente dos alimentos. À quantidade de glicose no sangue chama-se glicemia e quando esta aumenta diz-se que o doente está com hiperglicemia. Em Portugal, calcula-se que existam entre 400 a 500 mil pessoas com Diabetes."
Hoje, no Dia Mundial da Diabetes surgiram boas notícias para os doentes. A partir de Janeiro, o Governo vai comparticipar a 100% duas terapias: a insulina de acção lenta e a terapêutica com bombas infusoras, uma medida que vai beneficiar entre 20 a 30 mil doentes nos próximos anos."
Fonte:http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/Luta+contra+a+diabetes.htm(onde pode obter mais informações)
Consulte também o site http://videos.sapo.pt/search.html?word=diabetes onde pode ter acesso a várias notícias sobre a diabetes. De entre as quais destacamos: http://videos.sapo.pt/ImSnhnIZwUomAujZhA7R
domingo, 11 de novembro de 2007
Simplificação, complexificação?
Nesta perspectiva, surgiram alguns programas que têm como objectivo informar os consumidores sobre as escolhas mais correctas.
O “Programa Escolha Saudável” é uma ajuda para qualquer pessoa que queira optar por produtos mais saudáveis, mas que não saiba ou não tenha tempo para analisar os rótulos, assim, este programa permite uma fácil identificação dos produtos mais saudáveis, em especial para a saúde cardiovascular, através da utilização de um logotipo nos respectivos produtos.
Com uma ideia um pouco semelhante, surge “Programa Rituais” que consiste na transmissão de uma série de “rituais” de vida saudável. Este programa fornece informação de como ter uma boa alimentação, bem como uma série de práticas (actividade física, técnicas de relaxamento,...) que contribuem para melhorar a saúde e viver em pleno bem estar físico e mental. No entanto, este programa surge como uma iniciativa de marketing, o que não é o melhor começo, por outro lado refere-se ao alimento como um alimento que se “revê” num estilo de vida saudável, não sendo necessariamente um alimento saudável, o que pode induzir as pessoas em erro. Pode ainda levar o consumidor a ingerir maiores quantidades na ideia de que se é saudável pode-se consumir sem restrições ou que quanto mais se consumir melhor.
Na nossa opinião, estes programas seriam uma boa iniciativa e um passo para tentar combater os erros alimentares da actualidade, uma vez a sua finalidade é incentivar e ajudar as pessoas a fazerem melhores escolhas alimentares, e a adoptarem estilos de vida mais saudáveis. No entanto têm de ser programas bem planeados e pensados ao mínimo pormenor, devendo possuir informação de forma simples, acessível e que pode ser compreendida por toda a população, programas que não tentem vender nada e cujo único objectivo deverá ser educativo.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Após um período de reflexão acerca da renovação dos rótulos, deixamos aqui a nossa opinião
INFO AJUDA
Apresentamos aqui um pequeno vídeo, onde lhe serão dadas, por uma nutricionista, algumas dicas para contornar a situação.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
“Estará a UNILEVER a ser hipócrita ou é apenas um serviço que presta à sociedade?”
No entanto, se reflectirmos bem, coloca-se uma questão no mínimo constrangedora: Não será este vídeo mais uma forma de manipular o consumidor?!
Na nossa opinião e no seguimento do que temos vindo a discutir aqui, esta é uma estratégia de marketing, que tem como objectivo criar um vínculo afectivo com o consumidor, isto é, tentar mostrar que é uma marca preocupada com o bem estar do consumidor, dos seus filhos, que está atenta às necessidades destes e que está disponível para os alertar.
INFO DIRECTO: “Sal e açúcar a mais”

Um estudo comparativo realizado em Espanha, Bélgica, Itália e Portugal, publicado na revista “Teste Saúde”, comparou 92 produtos de marcas comuns: cereais de pequeno-almoço, iogurtes, gelados, chocolates, aperitivos à base de batata, pratos preparados e menus da cadeia

Este estudo chegou à conclusão que em Portugal a grande maioria dos produtos alimentares em comercialização têm mais gordura, sal e açúcar do que nos mercados dos outros países incluídos no estudo. Alguns dos resultados observados foram:
- Em Portugal os hambúrgueres da McDonald`s têm mais 20 a 30% de gordura e mais 30% do sal;
-

A conclusão que se pode tirar é que “o mercado português vende produtos menos saudáveis”. Segundo Sofia Mendonça, responsável pelo trabalho em

A desculpa da indústria é que os consumidores exigem os alimentos mais condimentados, mas o estudo demonstra que aceitam ementas mais favoráveis do ponto de vista nutritivo”.
Este estudo chama, também, a atenção para o facto das doses serem cada vez maiores e o consumidor não se aperceber que está a ingerir mais calorias.
Símbolo inovador que rotula os alimentos como saudáveis!
O símbolo foi construído para ser colocado em alimentos que apresentem valores inferiores ou iguais aos seguintes: gordura saturada 13%, gordura trans 1,3% 1,6 mg/Kcal, açúcar adicionado 13% e fibra alimentar 1,3g/100kcal.

Aparentemente, parece ser uma ferramenta inovadora de grande auxílio ao nosso consumidor na opção por produtos saudáveis em detrimento dos outros, no entanto, esquecemos que esta tentativa simplista de rotular os produtos em saudáveis e não saudáveis pode ter alguns aspectos negativos e consequências para a saúde. A seguir enumeramos alguns pontos que nos parecem os mais críticos:
-> O consumidor ao saber que o produto que esta a comprar é considerado saudável, pode subentender que tem características nutricionais benéficas para o organismo e como tal ser induzido a consumir em maiores quantidades do que as necessárias/recomendadas;
-> Dentro dos produtos considerados saudáveis não há uma hierarquização, isto é: um alimento com 1% de gordura trans e um outro com 11% são ambos considerados saudáveis, mas um nutricionista sabe que essa diferença pode ser significativa;
-> Quando dois alimentos como um azeite e uma manteiga que satisfazem os critérios exigidos e que, como tal, serão portadores do símbolo, poderão suscitar no consumidor a ideia de que é indiferente o consumo de um ou de outro, porque ambos são considerados saudáveis, o que, como sabemos não é verdade;
->Poderá levar as pessoas a consumir produtos que não consumiam anteriormente, pois não eram considerados saudáveis. Os consumidores devem ter em conta que o símbolo classifica o alimento dentro doutros da mesma gama, não se pode comparar uma maionese à fruta, apenas maionese com maionese, pensamento este, que pode não ser tido em conta;
->Outro facto é o de que grande parte da população não lê os rótulos ou não os sabe analisar, mas com o surgimento do símbolo o interesse pode diminuir ainda mais. Os rótulos fornecem informações únicas sobre os nutrientes presentes, as quantidades e o valor energético total ou parcial, auxilia também o consumidor com necessidades específicas (patologias, por exemplo), pelo que não deve ser menosprezado.
Assim, concluímos que este símbolo apesar de classificar os alimentos em saudáveis e não saudáveis, contém alguns pontos críticos, como tal, achamos que não é uma boa alternativa, devendo-se apostar em meios que ajudem a interpretar os rótulos, a incentivar o consumidor a consulta-los, e à renovação dos rótulos (ver post publicado anteriormente).
terça-feira, 6 de novembro de 2007
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Objectivos da publicidade
- Dar a conhecer a existência de um produto alimentar, as suas características nutricionais, um determinado nutriente, o seu modo de utilização e/ou os diversos produtos comercializados pela marca. Este objectivo pode ser obtido simplesmente através de uma exposição dos produtos; exposição, descrição e possíveis aplicações do produto, mas também através de provas de gustação, ou seja, as promoções que vimos frequentemente nos hipermercados onde nos dão a provar o produto, para que o possamos conhecer.
- Fazer gostar de um produto, marca, empresa, nutrimento, prática alimentar (modificar atitudes ou opiniões, reforçar atitudes positivas);
Por exemplo a publicidade do “Kinder” tem como finalidade levar os consumidores a gostar do produto, para isso tenta criar vínculos emocionais com o produto, apela a momentos únicos passados com a família, associa-o a sensações positivas, momentos de felicidade, etc.
- Fazer agir, ou seja, levar o consumidor a comprar, a aderir ao produto, etc. Na publicidade esta inerente que o produto deve ser adquirido para obter os seus benefícios, um determinado estatuto ou outros factores que levam o consumidor a decidir comprá-lo. Por exemplo na publicidade do “Nestea”, há a transmissão da ideia de que uma forma de mudarmos para melhor é consumindo “nestea”, realçando a ideia com a expressão “mostra que mudasti”.
Mais uma vez, demonstramos que a publicidade esconde um “mundo oculto” com o objectivo de criar impacto nos consumidores e induzir a aquisição do produto.